PERSIO PRESOTTO
Castro Alves, o abolicionista, autor de “O Navio Negreiro”, era jornalista, como Euclides da Cunha, de “Os Sertões”.
Sertões, que tinham “As Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, com a doçura de “O menino no espelho”, de Fernando Sabino, mineiríssimo, assim como Guimarães Rosa, do popular “Grande Sertão Veredas”.
Mas, o que dizer de Carlos Drummond de Andrade, com “A Paixão Medida”, num “Discurso de Primavera”, que trata sobre “As impurezas do Branco” e do “Brejo das Almas”?
Tem, também, o bom baiano e noveleiro Jorge Amado, o irreverente Luis Fernando Veríssimo e o anjo pornográfico de Nelson Rodrigues!
Para encerrar este apanhado literário, não podemos deixar de citar aquele que foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL): Machado de Assis, de “Dom Casmurro” e “Quincas Borba” e, claro, do inigualável e eterno jurista Rui Barbosa, que esteve sempre “Contra o Militarismo”!

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